Ponta Grossa, Castro e Carambeí registraram crescimento considerável na produção de bovinos de um ano para o outro, é o que indica os dados da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM), desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Das cidades da região, Carambeí é a que mais teve aumento no número de cabeças de bois produzidas em 2019. Foram 49.581 bovinos, número 18,9% maior do que o registrado em 2018. Liderando as cidades com maior crescimento na produtividade da região, Carambeí registra um salto de 27%, comparado a 2017.
Ponta Grossa também expandiu a produção em 8% e Castro em 7,8%. Esses índices fizeram com que a região de Ponta Grossa mantivesse o número registrado em 2018 e puxasse um crescimento da atividade pecuária. Em 2018, foram 657.630 rebanhos bovinos registrados. Já em 2019 esse número saltou 0,14%, chegando a 658.582, de acordo com os dados do IBGE divulgados em outubro de 2020.
Das cidades da região, Jaguariaíva, Arapoti e Piraí do Sul também cresceram de um ano para o outro. Telêmaco Borba, Imbaú, Ortigueira, Reserva, Tibagi, Ventania e Palmeira, porém, registraram queda no número de bovinos produzidos.
Telêmaco é destaque estadual
Mesmo sem crescimento de um ano para outro, no índice geral do estado, a cidade de Telêmaco Borba é destaque na produção de bovinos. Com o registro de 301.826 cabeças gado, o município encontra-se entre os 10 de maior produtividade no Paraná, ficando na 8ª colocação. O ranking é composto por Paranavaí e Umuarama nas primeiras colocações, com um número que alcança quase 1 milhão de gados criados em 2019. Na lista seguem também as cidades de Guarapuava, Cascavel, Francisco Beltrão, Ivaiporã e Toledo.
No estado, a PPM aponta ainda que houve uma diminuição de 3,2% no número de rebanhos, o que demonstra que, apesar do índice da região de Ponta Grossa ter se mantido de um ano para o outro, o contexto da região ainda é mais vantajoso do que a do estado. No contexto nacional, o Brasil apresentou um crescimento de 0,4% na produção.
De acordo com a PPM, um dos motivos que culmina no crescimento da produção no país é a influência internacional. A China, por exemplo, importou do país, 497,7 mil toneladas de carne bovina, expansão de 54,4% perante 2018. Essa grande demanda faz crescer a necessidade do aumento da produção para alcançar o total requerido, tanto internamente, quando para o exterior. Com o resultado, o Brasil continua com o segundo maior rebanho bovino do mundo, sendo o principal exportador e o segundo maior produtor da carne, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (United States Department of Agriculture – USDA).
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