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Por que a produção de suínos está crescendo na região dos Campos Gerais?

Na região dos Campos Gerais, Piraí do Sul e Jaguariaíva foram as que mais registraram os aumentos mais expressivos no número suínos em 2019

19/10/2020 às 13h58 Atualizada em 19/10/2020 às 14h06
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Foto: Agência Estadual de Notícias
Foto: Agência Estadual de Notícias

A produção de carne suína no Brasil passa por um grande momento. Em setembro, as exportações do produto aumentaram 33%, no comparativo com o mesmo período do ano anterior, totalizando a comercialização para o exterior de 86,5 mil toneladas de carne suína in natura e processados. Com o aumento, apenas nos nove primeiros meses do ano, o setor garantiu mais de US$ 1,664 bilhão à balança comercial brasileira.

Com mais comercialização, a tendência é que esse volume seja crescente nos próximos anos. De com o relatório de análise de mercado global do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção global de carne suína deve crescer 4% em 2021.

O aumento da demanda e do consumo impactou também a produção na região dos Campos Gerais, que teve um aumento de 1,7% no número de suínos produzidos em 2019, comparado a 2018, como mostra a Pesquisa Pecuária Municipal, desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicada na última semana.

Nas cidades que fazem parte da região, o efetivo produzido foi de 895.701. No ano anterior, esse número foi 880.585, um aumento de mais de 15 mil unidades de produção de suínos.

O município com maior crescimento foi Piraí do Sul, com 40% a mais do que o índice de 2018. Jaguariaíva também teve crescimento expressivo, de 8,2% no número de suínos produzidos.

Em relação ao número de produção da proteína animal, as cinco principais cidades da região foram: Ponta Grossa (412.066), Jaguariaíva (393.955), Castro (260.000), Piraí do Sul (157.764) e Arapoti (142.966). Ponta Grossa, Castro e Telêmaco Borba, porém, tiveram redução de 2,2%, 1,1% e 8%, respectivamente, no efetivo produzido.

 

Produção de bovinos

Além dos suínos, o número de bovinos produzidos também cresceu na região Centro Oriental do Paraná, mas o índice não foi tão expressivo, já que houve aumento de 0,14%. Mesmo assim, vale destacar a atuação da cidade de Jaguariaíva, que em 2018, tinha uma marca de 26.072 cabeças e em 2019, de acordo com a pesquisa, saltou 79% no índice da produção de rebanhos bovinos. Ponta Grossa também registrou aumento de 7,4% no número efetivo de bovinos, assim como Castro, que cresceu em 7,2%.

De acordo com a Pesquisa Pecuária Municipal, com relação ao número efetivo de rebanhos bovinos, as cinco cidades dos Campos Gerais que se destacaram na produção foram Telêmaco Borba (301.826), Ponta Grossa (229.874), Ortigueira (157.512), Jaguariaíva (126.882) e Castro (125.674).

 

Castro, Ortigueira, Carambeí e Arapoti são destaques no Brasil

As cidades de Castro e Ortigueira, na região dos Campos Gerais, aparecem com destaque na produção pecuária do Brasil. De acordo com a pesquisa desenvolvida pelo IBGE, Castro foi responsável por 280 milhões de litros de leite em 2019, o que assegurou, mais uma vez, o primeiro lugar em produção no âmbito nacional, entre os municípios de todo o país. Na produção de leite, Carambeí, cidade vizinha de Ponta Grossa, também obteve destaque nacional. O município ficou em terceiro lugar no ranking dos que mais produzem o líquido de origem animal. Foram 180 milhões de litros produzidos no ano passado, índice inferior apenas à Castro e à cidade mineira de Patos de Minas, que atingiu 195,8 milhões de litros.

Ortigueira, por sua vez, ficou na primeira colocação entre as cidades com maior produção de mel no Brasil, com uma marca de 795,4 toneladas produzidas ao longo de 2019. Arapoti é outra cidade da região que esteve entre as primeiras colocações da produção pecuária. A cidade é destaque na produção de mel e alcançou a terceira posição no ranking nacional. No total, de acordo com o IBGE, 3.919 municípios do país produziram mel em 2019. Ortigueira é a líder nacional na produção, seguida pela cidade paulista de Botucatu e Arapoti, que atingiu 795 toneladas.

Além do destaque na produção leiteira, Castro também figurou na terceira colocação do ranking dos municípios brasileiros com maiores valores de produção de produtos animal. Ao longo de 2019, o número chegou a R$ 456,4 milhões e, mais uma vez, a atividade leiteira foi destaque, sendo responsável por 97,5% do total registrado.

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