Uma pesquisa do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostrou que, no Brasil, as fatalidades com descargas elétricas atmosféricas ocorrem predominantemente com pessoas que estão realizando atividades agropecuárias. O levantamento, divulgado na última terça-feira, 12, utiliza dados dos anos de 2000 até 2019.
O Brasil é o líder em incidência de raios no mundo, com cerca de 77,8 milhões de descargas por ano. O país ocupa a sétima posição mundial quanto ao número de mortes provocadas pelo fenômeno: uma média anual de 110 casos.
Segundo a pesquisa, dentre as principais circunstâncias de fatalidades com raios, os maiores percentuais são os associados a circunstâncias da agropecuária (26%); estar dentro de casa próximo a rede elétrica ou hidráulica (21%); atividades na água ou próximo a praias, rios, piscinas ou embaixo de árvores (9%); estar em áreas cobertas que protegem da chuva, mas não dos raios (8%); em áreas descampadas (7%); próximo a veículos ou em veículos abertos (6%); em rodovias, estradas ou ruas, sem estar dentro de veículos (4%); próximo a cercas, varal ou similares (4%). Outras causas diversas são responsáveis por 6% da morte.
A pesquisa destaca que não há nenhum registro de fatalidade dentro de veículos fechados, sendo esta circunstância a mais segura para se abrigar durante uma tempestade.
Com informações do Canal Rural.
Mín. 17° Máx. 27°