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Como substâncias de pinus e eucalipto estão sendo usadas na fabricação de álcool em gel?

Como substâncias de pinus e eucalipto estão sendo usadas na fabricação de álcool em gel?

23/04/2020 às 19h38 Atualizada em 23/04/2020 às 22h38
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Como substâncias de pinus e eucalipto estão sendo usadas na fabricação de álcool em gel?

Pesquisadores da Embrapa Florestas (PR) demonstraram que a nanocelulose do tipo microfibrilada (conhecida como MFC) de pinus e de eucalipto pode atuar como espessante e emulsificante eficaz no preparo de álcool antisséptico e álcool em gel, produtos utilizados na linha de frente dos cuidados para evitar a contaminação pelo coronavírus e com grande procura pelo mercado consumidor.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), com a pandemia do coronavírus, a demanda global por álcool em gel cresceu dez vezes em relação ao registrado em 2019. Isso resultou na falta do principal espessante usado na sua fabricação: o carbopol. O problema levou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a flexibilizar as normas para a fabricação de álcool em gel e diversas instituições têm atuado na produção e disponibilização do produto. 

O Laboratório da Tecnologia da Madeira da Embrapa Florestas tem trabalhado em diferentes formulações para elaboração do álcool 70% usando nanocelulose de pinus e de eucalipto como espessante, em substituição ao carbopol. A celulose branqueada passa por um processo de desfibrilação mecânica, que resulta na suspensão aquosa de nanocelulose, que tem propriedades de um gel e é capaz de substituir o carbopol na emulsificação. 

“Começamos com a polpa branqueada de pinus porque ela dá origem a uma suspensão de nanocelulose com maior viscosidade que a de eucalipto. Mas logo em seguida testamos a polpa de eucalipto e adaptamos formulações”, conta o pesquisador da Embrapa Washington Magalhães. A formulação desenvolvida foi publicada em um comunicado técnico.

A  MFC foi produzida com a colaboração da área de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa Klabin, que conta com uma planta-piloto de produção de MFC capaz de obter um grau de desfibrilação adequado à produção do álcool em gel. “Essa equipe está focada no desenvolvimento de novos produtos e processos”, conta Carlos Augusto Santos, gerente corporativo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Klabin.

Produto usado por fiscais em postos de fronteira

Na primeira fase, 100 litros de álcool antisséptico 70% foram enviados à Vigilância Sanitária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para uso especialmente em postos de fronteira do Paraná e de Santa Catarina.

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