Em 2019, os usuários brasileiros de redes sociais passaram em média 3h34 por dia online, o que colocou o país em segundo lugar no ranking de tempo gasto em aplicativos. No período, foram cerca de 10 milhões de novos usuários ativos nas redes, um acréscimo de 8% em relação a 2018. Com a popularização dos aplicativos e o maior acesso à internet, as redes sociais ganharam novas configurações e usos, principalmente no que diz respeito aos negócios.
De acordo com o especialista em Marketing Digital, Robson Netto, as redes sociais podem trazer inúmeros benefícios para diversas áreas do mercado, e no agronegócio não é diferente. “Pensar que o campo está muito distante do cenário digital é um pensamento ultrapassado”, explicou. Em 2017, a 7ª Pesquisa Hábitos do Produtor Rural, realizada pela Associação Brasileira de Marketing Rural & Agronegócio – ABMRA, identificou que 61% de agricultores e pecuaristas do Brasil possuíam smartphones, destes, ¾ com acesso à internet e redes sociais, principalmente o WhatsApp, Facebook e Youtube.
Especificamente no agronegócio, o impacto das redes sociais pode ser sentido na oferta de produtos e preços, no atrativo de público-alvo de forma mais efetiva, principalmente no Facebook, rede social que possui 130 milhões de contas ativas brasileiras, no WhatsApp e Instagram, e também no compartilhamento de informações, novidades e atualizações, já que são locais que, mesmo virtualmente, concentram e atingem muitas pessoas.
O aumento de uso das redes sociais no setor pode ser reflexo da idade média dos produtores, que em 2017 era de 46,5 anos, e da maior especialização na área, já que no período, 21% dos entrevistados possuíam ensino superior completo. No início de 2020 a atualização da pesquisa será lançada, e há a expectativa que o acesso e o consumo às redes sociais tenha ampliado, já que a transformação digital está expandindo, amadurecendo e se consolidando.
Para Robson Netto, o profissional da área que utilizar o potencial das plataformas digitais, estará um passo à frente em vários aspectos. “Além de ser uma ferramenta que possibilita a descoberta e estudo de novas tendências de mercado, redes como o Facebook e o Instagram são excelentes fontes de informação e compartilhamento de conteúdo. Outras plataformas de comunicação, como o WhatsApp e o Telegram, por exemplo, já são utilizadas para facilitar processos de trocas de ideias, fotos e vídeos em tempo real, e que ajudam agricultores e outros profissionais desde o planejamento inicial de seus produtos até a venda final”. informou o especialista.
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